Na última segunda-feira (17.julho.2023), um homem armado com uma garrafa de vidro quebrada invadiu a escola cívico-militar da Estrutural, localizada em Brasília, o que levou a uma rápida resposta da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) para conter a situação.
O invasor, aparentemente sob efeito de drogas, conseguiu entrar no Centro Educacional (CED) 1 quando o portão foi aberto para permitir a entrada de um veículo da polícia. O porteiro da escola tentou fazer com que ele se retirasse, mas o pedido foi ignorado pelo homem. Diante da resistência do invasor, os policiais presentes também solicitaram que ele deixasse o colégio, porém, suas exigências foram inúteis.
Segundo informações da Polícia Militar, o suspeito agiu de forma agressiva e afirmou que só sairia da escola "morto". Além disso, foi revelado que ele estava em liberdade condicional.
Diante da situação, e da possibilidade de o invasor estar sofrendo um surto psicótico, as equipes envolvidas no caso decidiram acionar o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF). Posteriormente, o homem foi encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Núcleo Bandeirante, onde recebeu atendimento médico e ficou internado para avaliação psiquiátrica.
Em resposta a esse incidente, o presidente da Associação Brasileira de Educação Cívico-Militar (ABEMIL), Capitão Davi (foto), parabenizou os militares envolvidos na ação pelo seu profissionalismo, e pela forma como conseguiram controlar a situação de risco, evitando uma possível tragédia nas dependências da escola cívico-militar.
A ABEMIL, que defende a implementação do modelo cívico-militar em escolas do país, expressou sua preocupação com a segurança nas instituições de ensino e reafirmou a importância de medidas que garantam a integridade dos alunos, professores e funcionários. O incidente também reforçou a discussão sobre políticas de segurança em escolas públicas, bem como o acesso a tratamentos e acompanhamentos adequados para pessoas com transtornos mentais e envolvidas com o crime.